Google não pode vender a palavra‑chave EAN‑13 no Google Ads

Por que a Google não pode vender a palavra‑chave EAN‑13 no Google Ads?

Aqui você entende por que o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que a Google deve se abster de vender a palavra‑chave EAN‑13 no Google Ads. A GS1 Brasil, titular da marca EAN‑13 — informações institucionais sobre o padrão EAN‑13, conseguiu proibir a comercialização dessa palavra‑chave e obter os dados do anunciante que a utilizou. Para mais detalhes, veja também o documento original: https://www.migalhas.com.br/quentes/406175/google-ads-deve-se-abster-de-vender-palavra-chave-de-codigo-de-barras.

Decisão do TJ/SP sobre EAN-13 e Google Ads

Resumo da decisão

  • O TJ/SP confirmou que a marca nominativa EAN‑13, da GS1 Brasil, foi violada por um site que comprou a palavra‑chave no Google Ads.
  • Constatou‑se concorrência desleal e manteve‑se a ordem para que a Google cesse a venda da palavra‑chave EAN‑13 e entregue os dados cadastrais do anunciante.
  • Na prática, a Google não pode mais comercializar EAN‑13 no Google Ads para terceiros.

Fonte original e matéria relacionada: https://www.migalhas.com.br/quentes/406175/google-ads-deve-se-abster-de-vender-palavra-chave-de-codigo-de-barras.

O que ocorreu

  • A GS1 Brasil, detentora da marca EAN‑13, identificou anúncios patrocinados que usavam esse termo como palavra‑chave.
  • O site responsável contratou links patrocinados no Google Ads com a marca EAN‑13.
  • A GS1 ajuizou ação alegando violação marcária e concorrência desleal.
  • O juízo de 1ª instância e a 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do TJ/SP determinaram:
  • Abstenção da venda ou permissão para aquisição de anúncios vinculados à marca EAN‑13 sem autorização.

Consulte a cobertura jornalística: https://www.migalhas.com.br/quentes/406175/google-ads-deve-se-abster-de-vender-palavra-chave-de-codigo-de-barras.

Por que o tribunal reconheceu concorrência desleal?

  • O modelo de vendas de palavras‑chave pode facilitar competição parasitária: terceiros se aproveitam da notoriedade de marca alheia para atrair consumidores. Para entender melhor os fundamentos da prática e seus riscos, veja este artigo sobre concorrência desleal.
  • Mesmo quando a marca aparece apenas como palavra‑chave (e não no texto do anúncio), há risco de confusão e desvio de clientes.
  • O relator afirmou responsabilidade do provedor de anúncios por possibilitar práticas que configuram concorrência desleal.

Precedentes relevantes

  • TJ/SP proibiu uso de marcas concorrentes (ex.: Magalu vs. Casas Bahia) como palavras‑chave.

O que a decisão determinou (objetivamente)

  • Proibição de comercializar ou permitir aquisição de anúncios patrocinados vinculados à marca EAN‑13 sem autorização.
  • Entrega dos dados do anunciante (nome, endereço, CPF, telefone, e‑mail) relacionados aos anúncios.

Consequências práticas

Para titulares de marcas:

  • Vigiar o uso da marca em anúncios pagos e reunir evidências (prints, URLs, data/hora). Ferramentas e procedimentos de monitoramento podem evitar surpresas; leia orientações práticas sobre como agir quando um concorrente está usando sua marca.
  • Denunciar ao provedor; se não resolver, buscar medida judicial para obter suspensão e dados do anunciante.

Para anunciantes e gestores de campanhas:

  • Evitar licitar por palavras‑chave que contenham marcas de terceiros sem autorização.
  • Manter registros de autorizações e auditar campanhas periodicamente.
  • Treinar equipes e fornecedores para não adotar práticas de risco. Erros nesse sentido podem tornar sua campanha cara: entenda por que um anúncio no Google pode sair caro quando há uso indevido de marcas.

Checklist rápido (passos práticos)

  • Monitorar sua marca em plataformas de busca e redes.
  • Reunir provas: capturas de tela, URLs, horários.
  • Denunciar formalmente ao provedor de anúncios.
  • Se necessário, pedir via judicial os dados cadastrais do anunciante.
  • Consultar advogado especialista em propriedade intelectual e direito digital.

Dicas para agir sem drama

  • Seja proativo: denúncias extrajudiciais funcionam em muitos casos, mas exija prazo de resposta.
  • Documente tudo com clareza: juízes preferem fatos bem comprovados.
  • Avalie custo‑benefício antes de abrir litígio — mas não deixe a marca desprotegida. Para orientações sobre risco e responsabilidade de quem usa marca alheia em anúncios, veja este editorial sobre o tema.

Exemplos práticos

  • Um concorrente compra a palavra‑chave com sua marca e direciona anúncio ao próprio site: isso pode confundir clientes e gerar perda de vendas.
  • Anunciante que usa marca alheia para captar tráfego pode ser responsabilizado por danos materiais e morais. Há decisões recentes que puniram práticas semelhantes e que ajudam a entender os efeitos práticos dessas condenações; consulte análises de sentenças em que a jurisprudência tratou da concorrência desleal punida online.

Onde buscar ajuda

  • Procure escritórios com experiência em marcas, publicidade e direito digital.
  • Se você administra campanhas, revise contratos com agências e inclua cláusulas sobre uso de marcas. Para casos práticos e sentenças que tratam da responsabilização em anúncios, veja a seção de sentenças relacionadas.
  • Leia a cobertura completa do caso em: https://www.migalhas.com.br/quentes/406175/google-ads-deve-se-abster-de-vender-palavra-chave-de-codigo-de-barras.

Perguntas frequentes

P: O que significa Você não verá EAN‑13 no Google Ads?
R: Significa que, por determinação judicial, a Google não deve comercializar a palavra‑chave EAN‑13 para gerar anúncios patrocinados sem autorização.

P: Quem é titular da marca EAN‑13?
R: A GS1 Brasil é titular da marca nominativa EAN‑13 no Brasil. (Para orientações sobre registro e proteção, consulte informações oficiais sobre registro de marcas.)

P: A decisão impede anúncios que mencionem EAN‑13 no texto do anúncio?
R: A decisão focou na proibição da venda da palavra‑chave EAN‑13; anúncios que mencionem a marca no corpo podem ser removidos por denúncia, mas o núcleo da medida foi impedir a comercialização da palavra‑chave.

P: Quais são os efeitos práticos para a Google e para anunciantes?
R: A Google não pode comercializar EAN‑13 no Google Ads no caso concreto e deve fornecer os dados do comprador dos anúncios; anunciantes que fizerem uso indevido da marca ficam expostos a medidas judiciais e indenizações.

Fonte e leitura adicional: https://www.migalhas.com.br/quentes/406175/google-ads-deve-se-abster-de-vender-palavra-chave-de-codigo-de-barras

Conclusão

O TJ/SP deixou claro que a venda de palavra‑chave que explora uma marca pode configurar concorrência desleal. Em consequência, a Google não pode mais comercializar EAN‑13 no Google Ads (no caso decidido) e foi obrigada a fornecer os dados do anunciante. Proteção ativa, vigilância e documentação são essenciais para titulares de marcas; anunciantes e gestores devem evitar licitar por marcas de terceiros sem autorização. Para aprofundar, consulte análises e sentenças relacionadas no nosso blog jurídico e em matérias sobre como ações sobre anúncios no Google têm evoluído na jurisprudência.

Categorias

Company Info

She wholly fat who window extent either formal. Removing welcomed.

© Suepy. Todos os direitos reservados.