Você pode impedir anúncios concorrentes no Google – caso “Boston Medical Group”

SEO Técnico & On-Page

Você quer saber se dá para impedir concorrentes de comprar anúncios com sua marca no Google? Uma decisão recente do TJ‑SP aponta que sim: a compra de palavra‑chave que remeta à marca alheia pode ser considerada concorrência desleal. No texto abaixo você verá o caso que motivou a decisão, a base legal, riscos para quem pratica isso e o que fazer agora — desde registrar sua marca até monitorar menções e consultar um advogado. Para quem busca mais contexto prático sobre como agir quando alguém usa sua marca em anúncios, veja também https://www.conversion.com.br/blog/comprar-marca-google/ e um guia sobre como reagir a usos indevidos de marca em anúncios.

Principais pontos

  • O TJ‑SP considerou compra de palavras de marca de concorrente como concorrência desleal.
  • Se confirmada em instâncias superiores, a decisão pode mudar preços, tráfego e estratégias de anúncios.
  • A recomendação prática: registre a marca, monitore termos e consulte advogado ao identificar uso indevido.

SEO técnico e on‑page
A notícia afeta sua configuração de campanhas e trabalho de SEO técnico. Se a compra de branded keywords for proibida, anúncios pagos tenderão a diminuir e o tráfego poderá migrar para o orgânico. Isso aumenta a importância de:

  • otimizar title, meta description, URL e velocidade do site;
  • garantir páginas institucionais e landing pages para termos de marca;
  • revisar o SEO on‑page para capturar o tráfego que deixará de vir por anúncios.

Pense na transição como trocar uma ponte paga por uma estrada gratuita: a estrada precisa estar bem pavimentada. Para recursos e recomendações práticas sobre proteção de marca e marketing, veja também o nosso blog.

SEO estratégico
Não dependa apenas de anúncios para “proteger” sua marca. Ações práticas:

  • Produza conteúdo institucional que responda às buscas por sua marca.
  • Crie FAQs e landing pages otimizadas para termos de marca.
  • Invista em reputação e autoridade para ganhar cliques por mérito orgânico.

Dados e inteligência
A mudança exige revisão de relatórios e atribuição:

  • Ajuste modelos de atribuição se o tráfego pago cair.
  • Monitore CTR orgânico, impressões e posições para palavras de marca.
  • Use relatórios simples para identificar migração de tráfego do pago para o orgânico.

Conteúdo e off‑page
Conteúdo é sua principal defesa. Crie páginas claras sobre serviços, FAQs para buscas ambíguas e landing pages que apareçam para quem busca sua marca. No off‑page:

  • Trabalhe PR digital e obtenha links em sites confiáveis.
  • Amplie menções positivas nas redes sociais. Essas ações reduzem dependência de anúncios e fortalecem a percepção do usuário.

Ferramentas gratuitas e monitoramento
Comece já com ferramentas  sem custo e com custo acessível:

  • Google Alerts
  • Buzzmonitor
  • Ahrefs Alerts (versão grátis limitada)
  • SEMrush (trial do Brand Monitoring)
  • SUEPY (startup brasileira)
  • E nosso conteúdo sobre sentenças e medidas contra anúncios indevidos no acervo de decisões.

O caso e a decisão do TJ‑SP
Em 29 de setembro, a 1ª Câmara de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu que comprar palavras‑chave que remetam à marca do concorrente pode ser concorrência desleal. Detalhes:

  • Marca envolvida: Boston Medical Group.
  • A ré usou o nome do concorrente como termo para anúncios.
  • O relator Fortes Barbosa entendeu haver desvio de clientela e classificou a prática como concorrência parasitária.
  • Resultado: condenação por danos morais (R$ 20.000) e outros prejuízos apurados.

Houve voto divergente (desembargador Azuma Nishi), que defendeu que, até prova em contrário, a prática apenas oferece alternativa ao usuário e não induz erro, invocando o princípio da livre concorrência. Consulte o Portal do Tribunal de Justiça de São Paulo para buscas e publicações relacionadas.

Base legal
A decisão aplicou a Lei 9.279/96 (art. 195), que enumera atos de concorrência desleal, como:

  • empregar meio fraudulento para desviar clientela;
  • usar expressão ou sinal de propaganda alheios para criar confusão;

Como reagir ao uso indevido da marca
Se você identificar uso indevido de sua marca em anúncios, siga estes passos:

  • Colete provas: prints, URLs, datas e horários.
  • Use ferramentas de monitoramento para guardar histórico.
  • Notifique o concorrente por escrito (extrajudicial).
  • Se não houver acordo, peça liminar judicial para bloquear anúncios.
  • Requeira indenização por danos emergentes e lucros cessantes, quando cabível.

Documente tudo: prints de anúncios e páginas de destino, logs de analytics mostrando impacto no tráfego, comunicações com o concorrente e comprovante de registro no INPI.

Checklist prático (prioridade)

  • Registro no INPI: faça agora, se ainda não tem.
  • Monitoramento diário: detecta uso indevido cedo.
  • Reunião com advogado: ideal em até 48 horas.
  • Notificação extrajudicial: até 5 dias após reunir provas.
  • Ação judicial: conforme orientação jurídica para bloquear anúncios e pedir danos.

Empresas grandes (enterprise)
Para empresas com maior exposição:

  • Trate a proteção de marca como projeto estratégico.
  • Monte um time multidisciplinar (marketing, TI, jurídico).
  • Implemente monitoramento 24/7 e um playbook de resposta rápida.
  • Integre processos para detectar e agir com agilidade.

Tecnologia e plataformas de anúncios
Do ponto de vista técnico, plataformas permitem lances por termos de marca e políticas podem evoluir. O Google pode ou não aplicar decisões judiciais sem ordem expressa; veja exemplos de litígios envolvendo a plataforma em nosso repositório de sentenças relacionadas ao Google. Consulte as Políticas de marcas no Google Ads para procedimentos de reclamação. Se o Google não retirar anúncios voluntariamente, a via judicial é o caminho. Consulte seu advogado sobre medidas específicas contra anúncios.

Recursos e ferramentas recomendadas

  • Google Alerts — monitoramento básico e grátis.
  • Buzzmonitor — bom para redes sociais.
  • Ahrefs/SEMrush — alertas de menções e backlinks.
  • Brand Monitor (Brasil) — foco em proteção de marca no país.
    E para orientações práticas sobre comprar marca no Google e defesa de branding online, veja https://www.conversion.com.br/blog/comprar-marca-google/ e acompanhe outros posts no blog da Suepy.

Conclusão
A decisão do TJ‑SP demonstra que é possível impedir concorrentes de comprar anúncios com sua marca, reconhecendo a prática como potencial concorrência desleal. Não é automático nem uniforme: há voto divergente e o Google pode exigir ordem judicial para remover anúncios. A atitude imediata é dupla — preventiva e ofensiva: registre sua marca no INPI, monitore termos e menções, junte provas (prints, URLs, logs) e consulte um advogado; simultaneamente, fortaleça SEO e conteúdo institucional para transformar o tráfego pago em tráfego orgânico duradouro.

Para aprofundar ações práticas e modelos de defesa, leia mais em https://www.conversion.com.br/blog/comprar-marca-google/ e nas nossas análises sobre sentenças e medidas contra anúncios indevidos e avalie com seu time jurídico e de marketing as próximas etapas.

Perguntas frequentes (FAQ)

Posso impedir que um concorrente compre anúncios usando minha marca no Google?
Sim. A decisão do TJ‑SP de 29/09 reconheceu essa possibilidade como concorrência desleal. Normalmente é preciso ação judicial para obter a proibição.

Qual a base legal?
A Lei 9.279/96 (art. 195) foi aplicada, que trata de atos de concorrência desleal, como desvio de clientela e uso indevido de sinal de propaganda.

O Google bloqueia esses anúncios automaticamente?
Não é automático. O Google pode exigir ordem judicial ou análise própria. O caminho mais seguro é a atuação jurídica combinada com notificações formais. Para casos em que o Google figura como parte, veja exemplos em nosso acervo de sentenças.

O que devo fazer antes de processar?
Registre sua marca no INPI, colecione provas (prints, datas, URLs), monitore palavras‑chave e busque um advogado especializado.

Quais sanções o concorrente pode sofrer se condenado?
Indenização por danos morais e materiais (no caso citado houve R$ 20.000), lucros cessantes e outras medidas civis; em situações específicas, podem ocorrer multas ou sanções penais.

Quer ajuda prática para montar um fluxo de monitoramento e reação? Consulte sua assessoria jurídica e use ferramentas listadas aqui; e, se quiser mais leitura técnica e exemplos, visite https://www.conversion.com.br/blog/comprar-marca-google/ e nosso acervo de conteúdo.

Categorias

Company Info

She wholly fat who window extent either formal. Removing welcomed.

© Suepy. Todos os direitos reservados.